sábado, 28 de dezembro de 2013

Dos contos de fadas à romances melosos

Num momento em que eu já não pensava ou imaginava não existir mais.
Pelo menos não pra mim.
 Aquele romance. 
Idealizado por Nicholas Sparks ou em filmes de hollywood. 
Eu juro, que até você chegar com todo esse carinho. 
Eu já acreditava não merecer ele. 
Mas daí você aparece. E de repente. 
Eu consigo ver cores. 
Sinto.
Percebo. 
Respiro e por vezes perco o ar. 
Tudo como se fosse a primeira vez. 
E foi tão de repente. Que eu não me preparei. 
Logo eu. 
Que idealizava esse momento. 
Mas você chegou assim, sem pedir licença. 
Sem se apresentar. 
Invadindo. 
Me invadindo. 
E tem me dado medo. 
Não saber se eu mereço isso tudo. 
Ou pior, não ter controle sobre isso. 
A felicidade não tem sido minha amiga ultimamente. 
Na verdade já cheguei a pensar que ela era minha inimiga. 
Mas você chegou. 
Ah! Você chegou! 
E pintou novas cores no meu quadro. 
Incluiu melodias na minha música.
E fez do meu monólogo, diálogo. 
Só posso acreditar que tenha sido Deus. 
Só Ele sabia que você era do jeito perfeito pra me completar. 
Chego a me assustar como Ele formou você bem do jeito que eu pedi em oração. 
Talvez não seja você. Mas nesse momento tudo me leva a crer que é. 
Talvez você nunca leia isso. Na verdade espero que não leia. Porque minha intenção é te fazer perceber tudo isso. 
Em cada resposta que eu lhe der. Em cada sorriso que eu lhe oferecer. Em cada carinho que eu guardar pra te dar. 
A cada dia que eu me dedicar a conhecer mais do seu mundo. 
Você vai perceber. 
Os efeitos que causou entrando desse jeito lindo na minha vida. 
De repente. 
Casual. Pontual, enfim... 
Você chegou pra mim.

Saia do lugar..

São tantos sentimentos..
Ou talvez a ausência de todos eles..
Branco ou preto?
Ultimamente tudo é cheio de tudo. Nada é original, puro.
Só uma mistura que acaba deixando um vazio.
As pessoas buscam em outras a essência e acabam se perdendo da sua.
Mas são poucas as que se conservam.
Não sou contra a mudança, acho que ela faz parte do crescimento.
O que me incomoda é a falta de originalidade, a cópia.
A ditadura da moda.
A ditadura das redes sociais, da mídia.
Se você não está encaixado você é deslocado, excluído.
Mas ainda sinto algumas pessoas buscando a sua identidade.
E essas. Essas são taxadas de exibidas, fora do padrão.
E porque tudo tem que seguir um padrão?
Se a pessoa é roqueira ela tem que usar preto o dia todo e ser antissocial e depressiva.
Se a pessoa gosta de rosa ela provavelmente é mulher, ou quer ser uma, e é "patricinha".
Se nasce numa favela, é sem educação e marginal.
Se nasce na zona sul é "play boy" e mimado.
Um estilo de música, lugar onde nasceu definem mesmo o caráter e personalidade?
 Vamos parar de olhar a casca e permitir que o outro mostre seu interior sem pré julgamentos.
Você não faz ideia de quantas pessoas boas você não deixou entrar em sua vida por pensar conforme os moldes...
Liberte-se dos parâmetros, viva o
novo e diferente.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Mude, mas começe devagar. Porque a direção é mais importante que a velocidade.

Mudanças.. São tão necessárias numa fase da vida. Onde você vê que seu estado de comodismo já não te interessa mais. Que a inércia já não é um lugar seguro. Que pessoas não são perfeitas e que se você acredita nisso você corre o sério risco de se decepcionar.
Decepção. Taí um outro motivo de mudança. Ando me decepcionando muito com os humanos.
A cada dia é mais seguro ler um livro de ficção. Por mais que nada nele seja real, ao ler um livro você está consciente da fantasia e quer mergulhar nela. As pessoas não te avisam o quão fundo você pode mergulhar, elas simplesmente te mostram à margem e te fazem um convite inevitavelmente irrecusável..

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Desapego

To vivendo um momento tão diferente.
Um momento de desapego de pessoas.
Sabe aquele sentimento de não poder viver sem alguém, pois é, descobri que é possível viver sem ele.
E que isso me deixa até mais feliz. Não estou dizendo que essas pessoas não me faziam feliz, sim elas faziam e fazem.
O sentimento é que não me era confortável. Tirava de mim boa parte do que sou.
É bom saber que sua felicidade não está no outro. Que ela depende inteiramente de você.
Descobrindo isso, se torna palpável o fato de que momentos felizes podem se repetir. É algo, agora eu sei, que eu posso controlar.
Deus me deu os melhores amigos e família que alguém poderia ter. E a responsável por mantê-los próximos ou distântes sou eu. Ou talvez não seja. Mas, afinal é algo que me é tão claro agora. que não sei como vivi até hoje culpando e mantendo a minha vida ao redor das pessoas que amo.
Os amo sim da maior e melhor maneira. Mas agora me amo mais. Me sinto mais. E agora, não vou abrir mão dessa liberdade interior por nada.
Tô praticando o desapego e descobri que ele faz um bem danado à alma...
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